
Cabe aqui um reflexão mais coerente, porque afinal de contas, já estamos no décimo dia de 2013. Voltando hoje, lá para os primeiros dias de janeiro de dois mil e doze, toda aquela ansiedade do vestibular, horas absurdas de estudo nas horas que antecediam as provas, um pouco da vida social enforcada por um sonho, que merecia sim esse esforço. E depois de alguns dias a aprovação que mexeu demais com a minha vida, mais do que eu esperava, mais do que eu queria.
Encarar essa história, notar que não é American Pie, que nem tudo são flores, e que nenhum lugar no mundo vai ser tão meu, quanto Cidreira, e então sentir que tinha outras pessoas e outros lugares tomando forma em corações que eram tão meus.
Não gosto de relacionar isso com crescer, amadurecer e etc, porque do meu ponto de vista, essas conclusões só podem ser tiradas quando todas as águas já tiverem rolado nesse mar, e isso certamente ainda não aconteceu.
Além da faculdade, apareceu um alguém dando sentido pra coisas que até então não faziam sentido algum, alguém que me fez menos egoísta até, e que com certeza, se eu tiver que escolher um motivo para que esse ano tenha valido a pena, é este o meu motivo, esse alguém.
Foi nesse ano intenso que infinitas vezes eu achei que não ia aguentar, não ia conseguir me segurar mais. Tamanha minha mudança, tamanha mudança dos outros, do mundo. As coisas foram correndo do jeito que quiseram, não fiz nada para mudar os rumos, não sei se isso está certo, mas se tem uma coisa na qual eu não mudei foi no pensamento de que o que é meu, vai ser meu seja lá da forma que for e quando for.
Sinto falta daquela coisa leve, não sei se 'crescer' implica em ficar tudo um pouco mais pesado, tento fugir disso, espero que não seja assim, sigo escrevendo nesse blog e fazendo do mesmo um diário. Em fim, o amor não termina, é a única coisa na qual eu posso garantir ser eterna, pode se transformar sim, mas não acaba, por isso eu quero terminar 2012 deixando claro que apesar de todas as mudanças, o amor nunca mudou, mesmo com todos os erros e tropeços infantis. Que 2013 surpreenda, eu sinto saudade.